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05. CAPÍTULO CINCO

CAPÍTULO CINCO
ato um: cálice de fogo

A ATMOSFERA NA sala comunal da Lufa-Lufa ainda era agridoce, alguns alunos já haviam superado a participação repentina e indesejada de Harry no torneio, mas outros ainda estavam irritados com a Grifinória e com a situação em si. Ernie, Justin e Hannah foram os mais chateados com tudo e expressaram isso, Susan e Erika também ficaram um pouco chateadas mas não sentiram necessidade de olhar para Potter de nenhuma maneira específica.

Seus amigos ignoraram completamente o garoto em sua aula de Herbologia, até rindo dele quando ele sofreu um problema com uma das plantas. À sua frente viu o cenário incômodo do trio dourado onde pôde perceber que Weasley não estava olhando para Harry e Hermione tentou ser uma mediadora entre aquela luta silenciosa. Foi estranho ver que Rony estava bravo, ela pensou que, sendo melhores amigos, o ruivo o apoiaria e gritaria do alto como era bom ver que seu amigo representava a escola assim como os outros grifinórios representavam.

Hermione parecia complicada e olhou em sua direção, Erika lançou-lhe um olhar empático, franzindo os lábios e erguendo as sobrancelhas, sendo respondida por um sorriso constrangido da morena.

Assim que saíram da aula de Herbologia eles tiveram um período livre que Cedric havia aproveitado para que quem pudesse pudesse ir ao campo de Quadribol praticar. Mesmo não tendo Copa de Quadribol naquele ano, os times treinaram da mesma forma para não perderem a forma e as estratégias. Quando ela se separou viu que Draco e sua turma estavam distribuindo uma espécie de distintivos para os alunos, entre eles estava Pansy que segurava a caixinha de onde Draco tirou os pequenos botões. Elas se entreolharam e Frukke apenas balançou a cabeça e continuou andando, provavelmente algo estúpido como os que Malfoy sempre fazia.

Seu dia não estava indo bem, seu taco favorito com o qual ela praticava seus golpes se estilhaçou, fazendo com que toda a palma da mão ficasse cheia de pequenos pedaços de madeira que doíam bastante. Uma garota de sua equipe a ajudou a removê-los, mas sua paciência estava sendo testada duas vezes mais ouvindo Zacarias se gabar de que continuaria jogando mesmo com a mão cheia de lascas, engraçado quando ele era apenas um dos caçadores e havia falhado no teste para ser um perfurador. Erika preferiu ficar em silêncio e deixou o menino conversando sozinho, mas foi só na pequena brincadeira amigável que sua paciência ficou cheia, quando ainda não passava da hora do almoço.

Smith visivelmente revirava os olhos toda vez que Erika acertava o balaço enquanto observava o balaço passar na sua frente, mas também reclamava quando seu time não marcava pontos, murmurando que ele tinha o pior time, irritando Frukke.

— Pelo amor de Merlin, o que diabos você quer?! — Erika rosnou, aproximando-se do garoto em sua vassoura. — Tudo o que você faz é reclamar de tudo e não consegue argumentar nada!

Cedric assistiu a discussão de longe e começou a se aproximar lentamente enquanto Smith franzia a testa ao ver Erika se aproximando.

— Tenho que traçar estratégias, mas também tenho que ver se vocês estão jogando bem se não quiser levar um balaço na cabeça! — ele respondeu irritado.

— Mas estou desviando os balaços para que você possa se mover livremente e você não faz isso!

— Você bateu muito suavemente! — afirmou o loiro revirando os olhos. — Você deve bater forte, não entregar o balaço nas mãos do time adversário.

— É o primeiro treino do ano, não me diga o que fazer. — a menina de cabelos negros resmungou, cruzando os braços.

— É por isso que você também voa devagar?

Já farta do tom de voz do menino, Erika desceu ao chão para caminhar com passo firme para pegar suas coisas e se trocar. Ela gritou algo rapidamente para Cedrico e caminhou pelo corredor vestindo o suéter por cima da camisa de treino, Zacharias era o lufa-lufa mais insuportável que ela já conheceu, nem mesmo um primeiro ano era tão chato quanto ele.

Era sempre igual, seus comentários idiotas e superioridade, ela não entendia como poderia dividir uma casa com alguém como ele.

Caminhando notou que nas túnicas de muitos alunos estavam presos alguns distintivos brilhantes e comoventes, ele conseguiu ver em um garoto da Corvinal que eles apoiavam Cedrico mas que com um movimento mudaram para o rosto de Harry na cor verde dizendo POTTER FEDE . O que faltou, discussões sobre quem era melhor. Ele apreciava o apoio de outras casas a Cedrico, mas contribuir para o bullying de Harry não era a melhor coisa, sim, ele havia entrado no torneio injustamente, mas achou um total desperdício de tempo e energia criar aqueles distintivos e usá-los.

Descendo as escadas em direção aos andares subterrâneos ela viu o grupo de Draco caminhando em direção onde Hermione e Harry estavam conversando, ela notou que Malfoy e toda sua turma estavam usando o distintivo e caminhando com um sorriso zombeteiro em direção a eles. Claro, Draco iria mostrar sua invenção estúpida. Ela se aproximou quando viu que Harry estava ficando vermelho de raiva e os valentões de Malfoy estavam rindo alto, esperando que Malfoy os deixasse em paz.

— Tem certeza que não quer, Granger? — Draco perguntou com um sorriso torto. — Eu te dou uma se quiser, mas não toque na minha mão, não quero que ela fique suja.

Erika não percebeu quando dois feitiços saíram das varinhas de Harry e Draco e saltaram entre eles. Um caiu em Goyle e outro em Hermione, ela correu rapidamente ao lado de Rony que estava do lado para ver se a garota estava bem e as consequências do feitiço do Sonserino. O nariz de Goyle começou a inchar com espinhas nojentas, Pansy engasgou ao notar o pus exagerado que escorria pelo rosto do garoto.

Hermione cobriu o rosto quando seus dentes da frente começaram a crescer excessiva e rapidamente, suas duas mãos não eram suficientes para cobrir o crescimento, pois já passavam do queixo. Os sonserinos riram ao perceber que Hermione havia começado a chorar e gritava desesperadamente por não conseguir conter o crescimento. Com a paciência já superada, Erika olhou para Draco, chateada por ter lançado um feitiço em alguém que não tinha nada a ver com aquilo.

— O que há de errado, Frukke? Você quer um também? — Draco perguntou apontando para a caixinha que estava nas mãos de Parkinson, que estava rindo muito com seus amigos. — Ou talvez você prefira sujar as mãos passando isso para Granger, cuidado, ela pode te morder.

Erika sacou sua varinha e rapidamente, com um movimento preciso, lançou um feitiço em Draco que o pegou desprevenido. Da pele branca de sua mão, inúmeros espinhos começaram a brotar com força, assustando todos os presentes. O menino gritou de terror ao ver que aqueles espinhos aumentavam em seu corpo, totalmente assustado sem saber o que estava acontecendo com ele. Potter viu o que aconteceu e olhou para a garota com um sorriso confuso no rosto. Que tipo de feitiço ela havia lançado sobre ele?

— Que barulho é esse?! — Snape perguntou chegando ao local.

Ele olhou para os dois sonserinos com seus corpos alterados, na frente Hermione chorando com os dentes quase chegando ao chão e Potter com Frukke com suas varinhas nas mãos. Ele pediu explicações a qualquer um e Draco rapidamente acusou Harry e Erika de atacá-los sem motivo. O mestre de poções desfez o feitiço em Malfoy e Goyle e então olhou para Granger.

— Não vejo nenhuma diferença. — ele disse monótono causando mais lágrimas em Granger. Ele olhou para Harry e Erika com a testa franzida. — Potter atacando os alunos sem provocação, 50 pontos a menos para a Grifinória. Frukke... Tão incompetente quanto sua irmã, 50 a menos para Lufa-Lufa. Vocês dois virão comigo, terão uma conversa com os chefes de suas casas.

Erika e Harry iam reclamar, eles foram punidos, mas Draco não? O homem estava novamente sendo injusto quando se tratava de sua casa. Eles observaram com preocupação enquanto Ron acompanhava Hermione em direção à enfermaria, a pobre garota ainda chorando com o rosto vermelho e cheio de vergonha. Os sonserinos riram ao passar por eles, e ainda assim Pansy se perguntou por que Erika não falava mais com ela. Elas eram diferentes, sempre foram. Ela queria pensar que Pansy era assim por causa dos pais, quando ela era pequena Parkinson era gentil e adorável, mas com o passar do tempo sua atitude mudou, ainda mais quando ela foi selecionada para a Sonserina.

Agarrando cada uma de suas vestes, Snape conduziu os dois alunos até o escritório de McGonagall, onde a Professora Sprout também estaria esperando. Assim que se sentaram na frente das mulheres, Snape explicou a situação. Os professores pediram calmamente explicações aos dois jovens.

— Draco me provocou, professor! — Harry explicou irritado. — Ele está distribuindo aqueles distintivos idiotas só para me deixar com raiva, foi esfregar na minha cara.

Sprout olhou para Erika esperando por suas explicações com uma expressão severa.

— Malfoy amaldiçoou ela e chamou... Você sabe, aquela palavra horrível que está relacionada a ser nascida trouxa para Hermione Granger. Ela não deveria ter se machucado naquela discussão.

— E é por isso que você lançou a maldição do ouriço-do-mar sobre ele? — Sprout perguntou incrédula, esperando por alguma desculpa credível e quando viu que não havia nenhuma, ela balançou a cabeça. — Sério... A mais velha desaparecendo da boca de um colega com um feitiço e agora a mais nova... Ugh... — ela murmurou. A professora Sprout estava estressada, lembrando que a Frukke mais velha também havia se metido em um problema semelhante. — Espero que você não seja tão estúpida de novo, senhorita Frukke, é admirável que você defenda seus colegas, mas você não deve fazer isso novamente.

Erika permaneceu sentada, franzindo os lábios nervosamente após a bronca. Ao seu lado, McGonagall repreendeu Harry como se ele fosse uma criança pequena, destacando as regras e o quão perigoso era lançar feitiços, mencionando claramente que o que aconteceu com Hermione foi uma consequência dada a irresponsabilidade dos três meninos por lançarem feitiços fora da aula. O garoto de óculos apenas assentiu, sabendo que não adiantava dizer mais nada quando McGonagall já estava de pé com os braços cruzados.

Eles foram liberados com a punição de limpar a armadura que estava no corredor do quarto andar sem nenhuma magia. Assim que saíram da sala Harry pediu para ir ver Hermione na enfermaria mas McGonagall foi clara com sua ordem dizendo que quanto mais rápido ele cumprir sua punição mais rápido ele poderia ir ver Granger. Relutantemente, ambos saíram da sala e foram escoltados até o quarto andar, receberam panos de limpeza e começaram o trabalho.

Eram pelo menos três, mas tinham que estar completamente livres de poeira, não sabiam como iriam limpar os capacetes sem magia já que nenhum deles conseguiria alcançar, eram grandes demais. Erika sentou-se no chão para limpar as botas, assim como Harry ao lado dela. O garoto olhou para ela com o canto do olho, pensando em como falar com ela para que não ficasse tão estranho ou silencioso enquanto eles estavam lá.

— Por que você lançou aquele feitiço no Malfoy? — Harry perguntou sem olhar para ela, continuando sua limpeza.

— Porque estava me incomodando demais. — a garota respondeu, concentrada no que estava fazendo.

— Foi um bom feitiço, pode me ensinar?

Erika riu baixinho e assentiu levemente.

— Eu acho que sim. — Erika respondeu com um sorriso contido.

A limpeza durou até o jantar, os dois conversaram sobre coisas diferentes. Harry agradeceu por defender Hermione e perguntou se ela o odiava como os outros lufa-lufas, Erika imediatamente negou dizendo que ninguém o odiava, mas que suspeitavam dele.

— É a mesma coisa, certo? — Harry perguntou entre dentes, polindo o elmo da armadura que conseguiu derrubar escalando a parede.

— Claro que não. Odiar é um sentimento forte, Potter. De minha parte, estou decepcionada com você por quebrar as regras e participar onde não deveria.

— Eu não coloquei meu nome lá. — Harry soltou com firmeza.

A garota olhou para ele pedindo explicações e Harry explicou tudo para ela, que não sabia como seu nome havia chegado ali, que não conhecia ninguém maior de 17 anos para dar seu nome e que não queria participar. O pobre menino lutou todos os anos pela sua vida, queria ter um ano tranquilo e claramente não seria assim. Seria difícil fazer com que isso fosse compreendido por milhares de estudantes e ainda mais pelos lufa-lufas que nem queriam olhar para ele quando ele passava pelos corredores. Erika ouviu seus motivos e eles faziam sentido, a partir do momento em que ele foi nomeado, Harry não parecia feliz ou animado, então ela acreditou nele após ouvir sua explicação.

McGonagall verificou a limpeza horas depois e os liberou da punição, os dois caminharam rapidamente em direção à enfermaria para verificar a garota de cabelos ondulados. Quando chegaram à ala da enfermaria do castelo estava escuro e vazio, tochas iluminavam os caminhos e o silêncio fazia seus passos apressados ​​ecoarem pelos corredores vazios. Ao chegarem notaram que havia pelo menos mais duas pessoas em uma maca, ao longe conseguiram ver alguém caído como uma bola e Harry rapidamente se aproximou de lá, seguido por Erika. Hermione estava em posição fetal de frente para a parede, seu rosto estava constrangido e triste, mas pelo menos seus dentes não eram mais como eram horas antes.

— Hermione, como você está? — Harry perguntou suavemente.

A garota nomeada virou-se para olhar para o amigo, seus olhos não conseguiam esconder a surpresa ao ver a Lufa-Lufa ali, mas ela ainda tentou não deixar isso muito óbvio. Ela colocou a mão para cobrir a boca antes de falar.

— Eles estão melhorando, Madame Pomfrey disse que voltariam ao normal dentro de um dia. Pedi que fossem retos e proporcionais aos meus outros dentes, se minha mãe souber isso vai me matar.

— Eles não vão ficar como antes? — Erika perguntou inclinando a cabeça. Hermione negou. — Oh, isso é uma pena. Eles eram adoráveis. — ela murmurou para si mesma, mas o volume não estava baixo o suficiente.

Hermione e Harry olharam para ela de forma estranha, ela percebeu que ambos ouviram suas palavras e nervosamente começaram a explicar.

— Uhm...É que... Quando você fala você modula demais e se destaca... — Erika respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, diminuindo o volume da voz a cada palavra.

Mas Erika não sabia que nem todo mundo observava alguém naquele momento, ela não sabia que nem todo mundo olhava para Hermione tão de perto toda vez que ela falava na aula ou toda vez que a viam passar pelo grande salão. Para ela era normal, a partir do segundo ano ela começou a notar a Grifinória porque ela ia a todos os lugares com Susan quando as duas estavam apaixonadas (estupidamente apaixonadas segundo Erika) pelo professor Lockhart, ela ficava petrificada e por mais que ela se bateu pensando nisso, Hermione tinha traços faciais muito fofos apesar de estar petrificada. Era normal, segundo Erika todo mundo fazia isso com todo mundo, mas ela iria perceber mais cedo ou mais tarde que nem todo mundo fica olhando para alguém por tanto tempo.

Hermione, por sua vez, estava confusa, um sentimento estranho nasceu lentamente nela, Krum também havia dito a ela que achava os dentes dela adoráveis, mas isso não havia causado nada a ela, parecia estranho para ela que ele tivesse lisonjeado seus dentes, mas com Erika isso só lhe causou confusão. Ela também se sentia insegura, estaria modulando demais? Foi algo ruim? Ela franziu a testa com esses pensamentos e Erika pensou que ela tinha ficado chateada.

— Desculpa... — Erika murmurou, apertando os lábios.

Harry olhou para elas com uma sobrancelha levantada, o que estava se formando ao redor delas? Hermione não respondeu a Erika e elas continuaram conversando normalmente, Harry contou a Hermione sobre o feitiço de Erika em Draco mas não disse a ela que queria que a Lufa-Lufa mostrasse para ele, Granger olhou um pouco confusa para a morena, ela não pensou que ela seria capaz de azarar outro aluno por uma coisa dessas.

Erika olhou para o relógio e anunciou que precisava ir embora, precisava entregar algumas tarefas mais cedo no dia seguinte e ainda tinha algumas pendências. Antes de ir embora, Hermione a chamou.

— Obrigada... Por me defender novamente. — Hermione disse a ela com um leve sorriso.

— É o que qualquer pessoa sensata teria feito.

Dito isso, ela saiu, deixando os sentimentos da Grifinória começando a crescer de forma desordenada e confusa.

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No dia seguinte Erika voltou de sua aula sobre criaturas mágicas, eles estavam começando a ver os Kneazles, criaturas parecidas com gatos, mas muito maiores e com características mais parecidas com leões. Aqueles gatinhos eram bastante inteligentes, mas se você não tomasse cuidado ou fosse apenas uma pessoa indigna de confiança, eles se tornavam agressivos. O azar saiu vitorioso e Erika caminhou pelos corredores com a mão arranhada pelo Kneazle mais suspeito de todos. Foi como um arranhão de gato, mas duas vezes maior e profundo, Madame Pomfrey usou uma poção de cura rapidamente fazendo com que curasse sem nenhum problema.

Ela ajustou sua mochila enquanto alguém tirava o capuz de sua capa, passando-a por sua cabeça, fazendo-a ver preto e tropeçar levemente. Com dificuldade ela se libertou e com muito aborrecimento procurou o culpado, se deparando com um rapaz alto da sua própria casa, cabelos ondulados e bonito sorrindo zombeteiramente. Claro que era Cedric Diggory que a incomodava.

— Você não tinha coisas de campeão para fazer hoje? — Erika perguntou resmungando, arrumando o cabelo com a risada do amigo ao fundo.

— É sobre isso que vim falar com você. Rita Skeeter entrevistou todos nós.

— Certo.

Não foi surpresa que Erika odiasse Rita Skeeter. Aquela mulher era a pior coisa que alguém poderia contratar num jornal e o pior eram as pessoas que acreditavam em tudo o que ela dizia. Ninguém sabia como ela obtinha as informações privadas da maior parte das fofocas, por mais verdadeiras que fossem, a mulher distorceu de forma macabra e até mórbida. Era uma questão de pensar em como ela havia colocado sua irmã em uma situação ruim com o escândalo em que ela havia discutido com outros funcionários do ministério. Segundo a mulher, Danielle era uma pessoa de mau temperamento que não era capaz de assumir a verdade. Mas na verdade aqueles homens estavam ameaçando Danielle e acusando-a de estar por trás dos acontecimentos da Copa Mundial de Quadribol.

Os dois amigos caminharam pelo pátio e sentaram-se em um banco de cimento. Erika sentou-se com as pernas dobradas, olhando de perfil para o menino que estava sentado à sua frente, tentando conter o riso.

— Essa mulher é louca. — o menino começou a falar. — Ela me chamou de "menino alto, bonito e com ondas" e tudo que fez foi falar sobre minha aparência.

— Que nojento. — a garota murmurou, brincando com as bordas da sua túnica. — Você acha que foi a mesma coisa com os outros?

— Com certeza, Viktor e Fleur saíram das entrevistas bastante chateados.

Erika assentiu, ela não conseguia entender como Cedric reagiu com humor. A mulher não lhe perguntou nada importante e apenas se concentrou em sua aparência, como se isso o ajudasse a vencer o torneio.

— Ela tem um caderno com caneta mágica, fala bem rápido e ouve o que quer. — o menino falou listando tudo. — Ela me perguntou se eu tinha namorada e pronto. Com Harry demorou mais do que conosco.

— Você contou a ela sobre Cho?

— Eu disse a ela que ainda não tinha namorada e ela pareceu não gostar, eu não queria que aquela mulher estivesse atrás da Cho porque ela era minha namorada, ela com certeza iria espalhar boatos que nos causariam problemas. Talvez ela invente uma família com três filhos ou algo assim porque segundo ela "era impossível alguém tão bonito quanto eu ser solteiro."

Os dois riram alto e pensaram em como seriam os supostos 3 filhos caso a mulher realmente dissesse algo assim, Erika inventou nomes para eles e Cedric os descreveu como mini versões de si mesmo. Um se chamaria Dric, outro Balaço e o último seria Gobs. Eles inventaram toda uma história como se Rita pudesse ouvi-los e acreditar em cada coisa estúpida que inventaram sobre a vida falsa de Cedric.

A menor lembrou como sua irmã lhe disse que conversou pessoalmente com Skeeter após o artigo sobre a discussão no ministério e como a mulher lhe disse que isso foi o que fontes confiáveis ​​lhe disseram. Ela a confrontou milhares de vezes, mas a mulher não vacilou, dizendo-lhe que era melhor cuidar de sua imagem.

— Ainda não acredito que ela tenha inventado que Danielle era quase violenta. Espero que isso não tenha lhe causado problemas no trabalho.

Erika balançou a cabeça. — Os colegas de departamento a conhecem há anos e estiveram lá, defenderam-na.

Eles ficaram conversando um pouco, a garota perguntou se ele tinha alguma ideia sobre o primeiro teste e Cedric negou. Ele ainda não sabia e estava perdendo a esperança de encontrar a pista que lhe diria, com certeza descobriria no mesmo dia e teria que bolar algum plano de última hora mas supostamente a Professora Sprout estava tentando descobrir algo que o ajudaria.

Passaram algumas garotas de Beauxbatons, desse grupo se separou uma garota de cabelos pretos, sendo chamada pelas amigas que a olhavam confusas. Cedric percebeu alguém se aproximando e olhou confuso para a garota, perguntando silenciosamente o que ela precisava, mas sua pergunta foi imediatamente respondida quando percebeu que seu olhar estava direcionado para a morena ao seu lado.

— Erika, olá. — a garota cumprimentou com um sorriso.

Cedric teve vontade de rir da cara amiga dele. Erika corou levemente quando de repente foi abordada pela menina de cabelos negros, ela sorriu para ela de uma forma doce e inocente e olhou para ela com as mãos atrás das costas como se estivesse nervosa com alguma coisa. Diggory definitivamente perguntaria o que estava acontecendo e por que ela não lhe contara nada.

— A-Ah... Adrienne, oi. — Erika cumprimentou de volta, olhando um pouco nervosa para Cedric, sabendo que o garoto estava olhando para ela com zombaria. — Ei... Ele é Cedric Diggory, um amigo. Eu acho que você já deve saber sobre isso... Você sabe... O torneio... Heh...

A francesa riu baixinho, assentindo. — Eu o conheço. Prazer em conhecê-lo, Adrienne Dumont.

— O prazer é meu. — o moreno respondeu com um sorriso amigável. De repente, o menino se levantou. — Tenho que ir, Eri. Sprout me chamou para continuar meu exame. — ele mentiu, ganhando um olhar de ódio da amiga.

Ela seguiu Cedric com o olhar e o menino passou pelo grupo de meninas Beauxbatons que conversavam no pátio, ela percebeu que Fleur estava olhando para ela, mas mais especificamente para Adrienne. Ela entendia que elas eram próximas, mas... Por que ela olhou mal para ela? Ela disse ou fez algo ruim para ela? Erika não sabia nada sobre a cultura francesa.

— Você quer dar um passeio? O clima está agradável. — Adrienne perguntou casualmente.

Erika não podia dizer não, ela não tinha mais nada para fazer no final do dia. Ela assentiu e elas caminharam em direção à ponte de madeira onde havia uma bela vista do dia claro e fresco. Adrienne contou-lhe sobre sua visita a Hogsmeade e que elas haviam experimentado a cerveja amanteigada, o que surpreendeu Erika e perguntou o que ela achava.

— Fiquei surpresa ao ver que realmente tinha gosto de manteiga. — a garota riu. — Você já experimentou?

— Claro, em casa minha irmã tem garrafas na geladeira. — Erika explicou com as mãos nos bolsos. — Já experimentou as drageias aromatizadas?

— Não, o que é isso? — a francesa perguntou curiosa.

— Se você for a Hogsmeade novamente você deveria comprá-los, eles são muito bons.

— Devíamos ir juntas então. — Adrienne respondeu rapidamente, parando um pouco mais atrás de Erika.

A menina de cabelos negros parou, virando as costas para a garota que havia parado de andar primeiro. A complicação era visível em seu rosto, ela engoliu em seco nervosamente ao sentir o rubor nas pontas das orelhas. Ela a estava convidando para sair ou algo assim? Ela girou nos calcanhares, os olhos escuros da garota olharam para ela suavemente e um pequeno sorriso apareceu em seu rosto, um tom rosado podia ser distinguido em suas bochechas e ela não sabia se era por causa do frio ou do constrangimento.

Erika mordeu os lábios nervosamente, ela não sabia o que responder para a garota naquele momento, ela queria aceitar mas não sabia porque estava tão nervosa. Não era novidade ter sentimentos por uma garota, mas talvez fosse sua mente que não conseguia acreditar que uma garota tão atraente estava tentando sair com ela sozinha.

— Só se você quiser... Claramente. — a francesa acabou murmurando após alguns segundos de silêncio.

— N-Não-! Quero dizer, sim! — Erika falou rapidamente, assustada por ter feito a garota se sentir mal. — Sim, vamos juntas para Hogsmeade um fim de semana. Eu... Eu não tenho planos.

Adrienne sorriu e acenou com a cabeça, continuando seu caminho em direção aos jardins da escola. Erika se sentiu estranhamente feliz, talvez aquele ano não fosse ser tão tedioso com as outras duas escolas de lá, com certeza ela aprenderia muito e talvez... Conheceria um pouco sobre si mesma. Era assim que ela se sentia quando alguém tinha intenções óbvias de flertar com ela? Seu estômago estava estranho, mas no bom sentido, ela não achava que iria se apaixonar por Adrienne, apaixonar-se era uma palavra muito forte. Talvez atração? Ela não sabia.

Na frente dela, em um dos corredores da biblioteca, ela viu Hermione saindo de lá com Krum segurando a porta para ela e se oferecendo para carregar seus livros. Os dentes de Hermione realmente haviam sido consertados, ela não tinha mais aquele sorriso adorável com suas duas paletas grandes na frente, agora seus dentes eram pequenos, o que não significava que seu sorriso ainda fosse fofo aos olhos inocentes de Erika. Ela notou como sorriu timidamente para Viktor quando ele pegou seus livros e os levou acompanhando-a em sua caminhada. Eles caminharam lentamente a uma distância segura por parte de Krum. Erika nunca pensou que eles realmente tivessem alguma coisa e apenas pensou:

Que sorte.

Mas ela não sabia a quem estava contando.

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